Leite? Só Direto da Vaca

Desde pequena eu nunca gostei do sabor do leite e nem dos seus derivados. Depois que minha mãe parou de me amamentar, eu parei de beber leite. E hoje em dia são raros os pratos que cozinho que levam algum tipo de laticínio. Por exemplo, não abro mão de uma pizza com queijo ou um parmesão em cima do beiju de tapioca, pois são coisas que como esporadicamente e quando como, quero comer o real deal! Mas agradeço a essa minha aversão ao leito desde  infância (naquela época o leite já era pasteurizado) pois hoje percebo o porque dos meus irmãos terem desenvolvido muitas alergias e eu não.

Eu sempre me interessei pelo leite como objeto de estudo. Depois de meses pesquisando sobre leite cru versus leite pasteurizado encontrei algumas informações relevantes. O leite que compramos no supermercado está longe de ser leite de verdade. Esse leite é pasteurizado, homogenizado e clareado. Depois de todo esse processo, o que sobra é simplesmente um líquido branco com todas as suas enzimas desativadas, seu açúcar modificado, e suas proteínas desnaturadas.

O leite é composto de quatro macro nutrientes que são: água, gordura, carboidratos e proteínas, o que faz com que o leite seja categorizado como um alimento completo. O açúcar do leite, a lactose, precisa da enzima lactase para ser digerida. As pessoas em geral possuem essa enzima até a idade de mais ou menos sete anos. Depois disso, elas não conseguem digerir bem o leite de forma que não lhes cause qualquer dano. Entretanto, se falarmos do leite de verdade, o leite cru, que vem direto da vaca, as coisas são assimiladas de forma diferente no nosso organismo. Devido a presença de bactérias no leite cru que pré-digere a lactose por nós, como o que ocorre no processo de fermentação do iogurte, a digestibilidade do leite deixa de ser um problema.

Enzimas:

O leite ainda é o principal alimento que vem a mente das pessoas quando se pensa em fonte de cálcio. Isso procede quando trata-se do leite cru, mas não com o leite industrializado. Quando o leite é pasteurizado, a enzima fosfatase, que ajuda na absorção do cálcio, é destruída. Portanto, o leite industrializado contém cálcio, mas este não pode ser absorvido pelo organismo, levando o indivíduo a potencialmente desenvolver doenças, como por exemplo pedra no rim e osteoporose. Atualmente, mais e mais jovens vem sendo atingidos pela osteoporose, fato que antes era visto como uma doença pós-menopausa. Por fim, o leite pasteurizado não previne contra osteoporose, ao contrário, ele pode inclusive agravá-la. Existe um estudo feito pela Universidade de Harvard no início dos anos 90 onde um dos grupos, formado por mulheres que ingeriram dois copos de leite industrializado por dia teve maior incidência de osteoporose do que o outro grupo cujas participantes ingeriram  apenas um copo por semana.

Açúcares:

Além de desativar as enzimas do leite, outras substâncias também são alteradas no processo de pasteurização. Quando a lactose é aquecida em altas temperaturas, ela é transformada em beta-lactose, que é um tipo de açúcar absorvido pelo organismo muito mais rapidamente do que a lactose. A beta-lactose, nesse caso, funciona de forma parecida com a sacarose (açúcar refinado), elevando as taxas de glicose no sangue, assim como as de insulina, e no entanto  sobrecarregando o pâncreas (só lembrando que quando o pâncreas resolver se aposentar, a diabetes baterá na porta). Pois qual é a função do pâncreas? Uma delas é produzir insulina para resgatar o açúcar do sangue e levar para as células. Porém, se muita insulina é produzida devido ao grande pico de açúcar (glicose) no sangue, mais açúcar será depositado nas células do que o necessário, baixando assim o seu nível no sangue e provocando sintomas de hipoglicemia. Para reverter a hipoglicemia, as pessoas então buscam por mais açúcar, ou talvez até por mais leite, criando um ciclo de alta e baixa taxa de glicose, o que pode eventualmente levar a depressão, ansiedade, crises de pânico, distúrbios hormonais e obesidade.

Proteínas:

Algumas proteínas presentes no leite se tornam desnaturadas (tem sua estrutura original modificada) quando aquecidas e passam a ser tratadas pelo nosso organismo como uma substância estranha ao corpo. Assim identificadas pelo sistema imunológico, desencadeia-se um processo alérgico como uma reação a presença dessas proteínas. Algumas pessoas tem reações alérgicas mais brandas, e outras mais fortes. Mas até mesmo para aqueles que tem leves reações alérgicas ao leite, o fato de ingeri-lo freqüentemente pode trazer diversas reações do organismo, tais como: enxaquecas, gripes, infecções no ouvido, etc. Mas a desvantagem da alergia branda é que  pode-se levar anos para descobrir que seu verdadeiro causador é o leite.

O sistema imunológico (nosso mecanismo de defesa) é muito importante para o funcionamento do organismo. Porém, se atacarmos o sistema imunológico diariamente com um copo de leite industrializado pela manhã, por exemplo, o organismo não terá capacidade de se curar. Além disso, essas proteínas desnaturadas do leite podem predispor o organismo a doenças auto-imunes. Os anticorpos feitos para atacar o leite, podem acabar se confundindo e atacando seus próprios órgãos, e assim causando doenças auto-imunes.

Se você sofre por causa de gripes recorrentes, asma, diarréia, enxaquecas, “eczema”, etc, tente evitar o leite e observe se você se sente melhor. Provavelmente você vai se sentir melhor SIM!!! Depois deste teste, se você realmente adora leite e não consegue viver sem ele por muito tempo, substitua-o por iogurte ou coalhada natural.

A Relação Entre A Vesícula Biliar e os Joelhos

Por mais de um ano eu fiquei sentindo MUITA dor nos meus joelho que eu mal conseguia realizar as atividades básicas do dia-a-dia sem ter que pedir ajuda a alguém. Descer escadas então, era missão quase impossível! E com uma filha que na epoca estava com 3 anos, já estava começando a me sentir incapacitada. Passei por vários médicos, de ortopedistas, fisioterapeutas à quiropratas e nada resolvia o problema. Então decidi entender um pouco mais sobre a relação que há entre o que comemos e os joelhos, e assim consegui encontrar explicações para tanta dor. Resolvi seguir uma dieta anti-inflamatória, e tomar alguns suplementos desintoxicantes, como o bambu carbonizado. A dor melhorou, mas não passou. Então resolvi visitar um quiroprata holístico que falou que eu precisava das cores amarela e laranja mais presente na minha alimentação. Ele também disse que um pouco de limão ou de azeite de oliva pela manha iria me fazer muito bem. Foi então que eu lhe perguntei: que tal eu fazer a limpeza da vesícula biliar? Devo tentar? Ele não sabia exatamente como a limpeza era feita mas lhe pareceu uma boa idéia. Fiz a limpeza na sexta-feira (que entre outras coisa, consiste em tomar 1 copo bem cheio de azeite, misturado com limão ou grapefruit) e no sábado o joelho já estava muito melhor. Então pesquisei bastante na internet e descobri que realmente existe uma forte relação entre a vesícula biliar e joelhos!

Relação vesícula-joelho:

A vesícula biliar e o músculo poplíteo estão conectados por um dos meridiano tratados na acupuntura. Esta conexão já foi cientificamente comprovada através de testes com músculos usando Cinesiologia Aplicada, que é uma forma de quiropraxia. Quando a vesícula está sob estresse ou não está funcionando corretamente, ela faz com que o músculo poplíteo se “desligade”, ou seja, que fique neurologicamente inibido. Em outras palavras, o músculo não é ativado corretamente e passa a exercer apenas um pouco da sua força normal.

Esta fraqueza é que tem um efeito devastador sobre a estabilidade das articulações do joelho. O poplíteo é um músculo bem pequeno que fica na parte de trás do joelho que é responsável pelo mecanismo de “travamento” dessa junta. Ele é responsável pelo menor e mais leve movimento, em torno de 5 graus, que ocorre durante o mecanismo que faz com que nosso joelho se prenda a junta e permaneça “travado”. Quando o poplíteo não está funcionando bem, toda a junta do joelho fica comprometida.

Então, o que é que causa tanto estresse a vesícula biliar para que ela “desligue” o músculo popliteo? Bem, a função da vesícula é de estocar e reter a bile, que depois será injetada nos intestinos de forma a ajudar a quebrar as gorduras que comemos, como se fosse um detergente de lavar pratos mesmo. O que significa que, se você anda comendo alimentos com alto teor de gordura, a vesícula precisa então trabalhar mais para desempenhar bem a sua função. É por isso que as vezes o joelho não dói hoje, mas dói amanhã, de forma aparentemente intermitente. É meio complicado compreender que o estado do seu joelho não depende só dos tipos de atividades físicas que você faz, mas também com o que você anda comendo.

A vesícula também tem a função desintoxicante, já que todas as toxinas de gorduras solúveis no nosso organismo são “diluídas/quebradas” pelo fígado e excretada na bile. Isso quer dizer que, se o organismo está particularmente intoxicado,  a vesícula pode também ser sobrecarregada, e com isso o problema do joelho voltará.

Infelizmente, uma alimentação com alto teor de gorduras, somada a um ambiente tóxico – o que é muito comum nas sociedades ocidentais – talvez seja outra contribuição para o aumento de problemas no joelho? Fonte: http://EzineArticles.com/2539915

O artigo abaixo foi escrito pelo Doutor em Medicina Alternativa, Dr. Richard Huntoon. Ele fala da vesícula biliar e das áreas do corpo que ela governa.

“A vesícula representa o Yang (parcela ativa) do Elemento Madeira na Teoria Chinesa dos Cinco Elementos e nos ajuda a tomar decisões: é o catalisador de todas as ações. Ela complementa o fígado, que representa a parcela Yin (passiva) do Elemento Madeira e está ligada ao planejamento e adaptação a vida. Quando temos dificuldades em tomar decisões, seja por falta de informação ou por querer evitar uma decisão ruim, o resultado é mais sobrecarga sendo colocada na vesícula. A sobrecarga da vesícula leva a sentimentos como o ressentimento, que no caso é o grande chefe patológico-emocional associado à vesícula. Outras emoções associadas a este órgão são a sensação de estar exaurido, emocionalmente reprimido, se sentir insistente, deprimido, ou indeciso. É importante ter a dimensão e percepção dessas emoções e sentimentos quando se está sentindo problemas com a vesícula.

As áreas do organismo governadas pela vesícula biliar são: o joelho, a parte inferior do pescoço, os discos interverterias, e a válvula ileocecal, que está localizado entre os intestinos delgado e grosso. A vesícula biliar também rege a função da articulação do quadril, estando portanto relacionada ao fêmur e a região onde a cabeça do fêmur se encaixa. Os músculos associados são: o poplíteo, localizado atrás do joelho; o deltóide anterior na frente do ombro, e o músculo ilíaco localizado no interior da bacia, estes controlam a flexão do quadril. Em conjunto com o fígado, a vesícula biliar governa todos os músculos, tendões e ligamentos do corpo. Quando a vesícula biliar está sobrecarregada, pode-se notar uma série de outros sintomas físicos. O mais comum é a dor de cabeça, que pode se manifestar como enxaqueca. Sempre que você tiver dor de cabeça, perceba que o estresse da vesícula está relacionado a isso, e, como primeiro passo para avaliar o problema, pergunte-se se há alguma razão em sua vida para existir ressentimento e/ou outros sentimentos descritos anteriormente. O segundo sintoma mais comum de estresse da vesícula biliar é uma dor na parte da frente da costela direita, logo abaixo do peito. A dor na vesícula aparece como uma dor específica, geralmente sentida após as refeições, especialmente quando se ingeriu alimentos gordurosos. Náuseas, enjoos e até mesmo vômito depois de comer, ou dentro de algumas horas, que alguns podem chamar de intoxicação alimentar, pode ser na verdade é um sinal de que a vesícula biliar está irritada.

Dor no joelho é o terceiro sintoma mais comum relacionado a sobrecarga da vesícula biliar, depois da dor de cabeça e enjôo. Se a dor do joelho proveniente do stress da vesícula se torna crônica, irá então resultar em artrite. As pessoas que desenvolvem artrite nos joelhos geralmente são pessoas ressentidas, e colocaram muito estresse sobre os joelhos ao longo do tempo. Uma outra razão para esta dor que resulta de artrite do joelho é a relação que há entre a vesícula biliar e os rins. Os rins estão relacionados com os joelhos, e o chefe-emoção associado ao rins é o medo. Assim, as pessoas que têm dificuldade em tomar decisões, porque tem medo dos resultados, irão provavelmente desenvolver problemas no joelho.

Resolvi escrever esse texto só pra darmos mais atenção aos nossos atos, sentimentos, estilo de vida, alimentação, e considerá-los nos diagnósticos médicos. Acredito que todas as doenças tem atribuição física, mental e emocional, por isso não podemos isolar e focar num aspecto só.

Como disse no começo do post, depois que fiz a limpeza da vesícula meu joelho melhorou bastante, mas não sarou completamente. Isso é claramente devido aos vários outros fatores que afetaram meu joelho como os anos de exercício e instabilidade no quadril que geraram também problemas nos nervos. A limpeza foi o primeiro passo para cura, e agora com a fisioterapia já vejo bons resultados!!!

 

Foto ilustrativa retirada do Google.

 

O Que os Nossos Dentes Dizem Sobre a Nossa Alimentação?

Durante o retiro macrobiótico que fiz em agosto de 2012 com o Professor Tomio Kicuchi, a palestra do ginecologista e homeopata Dr. Jorge Hodick foi a que mais me interessou. A palestra foi sobre a medicina da “anti-natureza” e seus métodos “anti-naturais” de cura, e o que podemos fazer para reverter ou pelo menos evitar a participação dessa poderosa indústria no nosso dia-a-dia. Um método que chamou minha atenção foi a maneira como ele explicou a anatomia humana, especialmente a anatomia dental, determina como devemos nos alimentar nos dias de hoje.

Primeiro, depois de milhares de anos de evolução e de mutações, o ser humano hoje têm 32 dentes dos quais 12 são molares, 8 pré-molares, 8 são incisivos, e 4 são caninos. Os molares e pré-molares foram feitos para triturar grãos e cereais. Os incisivos são mais apropriados para morder legumes, enquanto que os caninos são usados para rasgar carne. Por isso os seres humanos têm 60% de seus dentes feitos para moer grãos, 25% para morder legumes e frutas (se preferir), e 15% para rasgar carne. Conclui-se que, de acordo com a anatomia dental humana, a dieta mais natural para o ser humano, que lhe proporcione uma vida em harmonia com o meio-ambiente e com sua própria saúde, seja composta de 60% de grãos, 25% de vegetais, e 15% de proteína animal.

Em segundo lugar, de acordo com o nosso sistema digestivo, nossa via digestiva é muito mais longa do que a dos carnívoros e muito menor do que dos herbívoros. Este aparelho digestivo, único/próprio do ser humano indica que somos capazes de digerir os alimentos tanto de origem vegetal como animal, ou seja somos seres onívoros. E, ao mesmo tempo, nossa saliva alcalina contém enzimas digestivas feitas de amido “desagregado” e um ácido estomacal que pode nos ajudar a digerir tanto os carboidratos quanto a proteína animail. Portanto, uma dieta composta primordialmente de grãos e legumes, complementados com um pouco de proteína animal (carne não necessariamente vermelha) parece ser a mais adequada ao ser humano de hoje. No entanto, há uma grande parte da população que ingere muito mais proteína animal do que o é necessário para manter uma boa saúde, o que, de fato, contribui para a degradação de sua própria saúde e da saúde do planeta Terra.

Então, meu conselho neste caso onde queiram incorporar carne a sua alimentação, é que se coma pouca quantidade, sempre orgânica, e que se prefira ovos, peixes e aves ao invés de carne vermelha. Mas é claro que na raça humana há grandes diferenças entre grupos populacionais, etnias, nações e tudo isso contribui e muito para que haja diferentes necessidades alimentares. Acho que podemos interpretar esse cálculo como a base de uma alimentação saudável, e dependendo do caso pode-se ajusta-las às necessidades individuais de cada um. Por exemplo, para um vegetariano, seria adequado trocar a percentagem de proteína animal para feijões e outras leguminosas.

Um outro exemplo, agora sendo meu pessoal, é que eu não consigo comer proteína animal (carne, leite ou ovos) todos os dias, geralmente eu como de duas a 3 vezes por semana, e, quando assim faço, uso apenas como uma forma de temperar minha refeição, e raramente como prato principal. Em relação aos grão, e vegetais, prefiro come-los na mesma proporção. Essa é a minha forma de comer no dia a dia que me faz sentir bem. Mas quando estamos doentes devemos fazer mudanças na alimentação para adequar com o tratamento. Exemplo, uma pessoa com problema renal deveria eliminar a proteína animal por um tempo, já uma pessoa com deficiência de vitamina b12, deveria inserí-la na alimentação por um tempo.

Gosto de ilustrar meus pensamentos pois para entendermos que não deve haver alimentos proibidos na nossa alimentação, mas que devemos consumi-los com critérios, e cuidados de quando, como e quanto comer, respeitando o nosso corpo.

Farinha Branca e Diabetes – A Aloxana Escondida

A maioria de vocês que já leram alguns dos meus posts, já devem saber que as farinhas refinadas (brancas) fazem mais mal do que bem para o nosso corpo. Durante o processo de  refinamento da farinha de trigo, o grão do trigo é desprovido da sua a camada externa de farelo que rica em fibra e do o germe que é ótima fonte de vitaminas do complexo B e proteínas de boa qualidade. Assim, resta somente o endorsperma que é formado basicamente de carboidrato e alguma proteína, que no caso do trigo é o glúten. Mas os resultados desse processo não param por aí. A farinha, cuja cor natural é castanha, ainda é clareada utilizando uma substância química (que é padrão na indústria da farinha) chamada gás de cloro ou dióxido de cloro. Este gás, quando entra em contato com algumas proteínas presentes na farinha, constitui uma outra substância chamada ALOXANA. E o que a aloxana faz? Bom, ela destrói a função pancreática nos animais de laboratório. Nos testes feitos com ratos, a aloxana destrói as células beta, que é o grupo de células do pâncreas especializado em produzir insulina. E a insulina, é o que faz o nível de açúcar no sangue baixar. Assim, provocando diabetes nos ratinhos. Isso não é exatamente um segredo, porque os cientistas usam este método para induzir a chamada “Diabetes Aloxânica” em roedores para aprofundar seus estudos na doença.

A aloxana destrói as células beta, por ser uma substância muito semelhante à glicose, que é absorvida pelas células do pâncreas muito rapidamente, e, em seguida, produz radicais livres que destroem essas células, inibindo a produção de insulina. Portanto, quando as células beta forem destruídas suficientemente, cessa a produção de insulina e a diabetes tipo-1 ocorre.

Alguns estudos têm mostrado que a aloxana usada num nível tóxico para os ratos, não é tóxica para a célula-beta humana, provavelmente devido a diferentes mecanismos de absorção de glucose em seres humanos e roedores. No entanto, foi cientificamente comprovado que ela é tóxica para o nosso fígado e nossos rins! Porém, há um estudo feito em 1994 que mostra os níveis de aloxana presente em crianças com diabetes tipo-1. O nível médio de aloxana no sangue de crianças com diabetes insulino-dependente (tipo-1) foi estatisticamente maior que nas crianças saudáveis. O metabolismo da aloxana leva à produção dos radicais livres que  destroem as células e causa condições propícias à ocorrência de doenças autoimunes. Os resultados obtidos sugerem, que os níveis mais elevados de aloxana em crianças diabéticas são de grande importância no aparecimento da diabetes tipo-1. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7888696?dopt=Abstract

Aloxana é uma toxina categorizado como um pesticida, oxidante, irritante, perigoso para inalar e letal pela Agência de Proteção Ambiental americana. Este produto químico prejudicial nunca é mencionado nos rótulos de produtos que utilizam a farinha de trigo branca clareada quimicamente.

Agora, por quê temos esse culto a beleza alimentar e não podemos vender uma farinha meio amarronzada, ou achar um arroz integral mais interessante que o branco, ou até mesmo uma torta feita de farinha integral mais bonita que uma feita de farinha branca??? Temos que mudar nossos conceitos estéticos e de beleza não só nos homens e mulheres da sociedade como também na alimentação. Assim poderemos consumir menos química e sermos mais saudáveis apenas mudando um pensamento!!!

Viva aos padrões NATURAIS de beleza!!!

 

Mel e Feridas

O mel é conhecido por suas propriedades medicinais há milhares de anos pela medicina ayurvédica, mas agora existem vários estudos científicos que demonstram as maravilhosas propriedades desse doce remédio. Mel natural (cru), não pasteurizado e não filtrado, tem muitas propriedades que podem ajudar nosso organismo a se livrar de muitos males. Mel em sua forma bruta contém enzimas e outros ingredientes ativos que ajudam no processo de cura. Estudos clínicos demonstram que o mel mata sete espécies de bactérias que mais produzem infecções em feridas. Em um artigo publicado pelo Jornal Britânico de Cirurgia, estudos compararam o uso tópico do mel com o da sulfadiazina de prata (SSD) – um dos tratamentos mais utilizados no tratamento de queimaduras – e o resultado foi que 91% das queimaduras tratadas com mel já estavam livres de infecção em apenas 7 dias, enquanto que apenas 7% das queimaduras tratadas com SSD apresentaram infecção zero no mesmo período. O mel natural (cru) pode promover um processo de cura rápida, hidratada, que reduz a presença de inflamações, infecções e edemas.

Todos os tipos de mel natural cru, não pasteurizado e não processado podem atuar na cura de queimaduras. No entanto, existem dois tipos de mel que são especialmente formulados para fins medicinais. São eles: MEDIHONEY, que é um produto australiano, e Manuka Honey, produto da Nova Zelândia. Ambos são derivados de abelhas que se alimentam das flores do arbusto manuka, Leptospermum scoparium, também conhecido como árvores de chá. Então, esses tipos de mel que são melhores na cicatrização de feridas são classificados como tendo o FMU (fator manuka único) de nível 10 ou superior. Além de queimaduras, estes tipos de mel terapêuticos têm sido utilizados com sucesso no tratamento de abrasões, eczema, psoríase, feridas cirúrgicas e infecção bacteriana incluindo a Staphylococcus aureus resistente à meticilina, SARM. A SARM é uma bactéria resistente a múltiplas drogas, incluindo os antibióticos de penicilina (meticilina, dicloxacilina, nafcilina, oxacilina…). Isso torna a infecção bacteriana muito mais difícil de tratar, a tornando muito mais perigosa.

Fonte: Enciclopedia de Tratamentos Medicinais Proibidos e Inovadores, do Medical Research Associates

 

Foto ilustrativa retirada do Google.

Macrobiótica: Seminário de Inverno 2012

Macrobiótica: Seminário de Inverno

Há dois anos atrás, agosto de 2012, fui ao seminário de macrobiótica com o Professor Tomio Kikuchi em Mairiporã – SP, como mencionei no posto O que nossos dentes dizem sobre a nossa alimentacão?  Foi uma semana incrível, no meio do mato, onde as pessoas não faziam nada além de aprender, comer e respirar a macrobiótica.

Fui com minha filha Flor, que hoje tem 5 anos mas na época estava com 3. Ela se divertiu tanto, cozinhou, brincou e aprendeu muito com outras crianças que também se alimentam de acordo com os nossos princípios. Acho que ela aproveitou mais do que eu! Foi bom para que ela percebesse que ela não é a exceção, e que não há nada de estranho na forma como ela come e como se relaciona com a vida e os alimentos. Na verdade, ela é somente mais uma garota que adora arroz integral, tofu, bardana e chá de raíz de lotus. Acho que também foi muito importante pra que nós duas compartilhássemos nossas experiências, nossas dificuldades, e nossos momentos de felicidade com outras famílias que também encontram os mesmos obstáculos ao tentar criar seus filhos da maneira mais natural em relação a saúde e alimentação. Não tive que preocupar com doces ou balas, comida industrializada, mídia de massas, poluição, etc… Foi uma semana de paz e alegria com famílias felizes, conversas maravilhosas, num ambiente lindo, e com alimentação saudável. Aprendi muito nessa semana, o que foi também uma excelente oportunidade para amadurecer minhas idéias e evoluir meus pensamentos!

Sou muito feliz e grata pela orientação do Mestre Kikuchi, que já nos seus 89 anos nos dá grandes ensinamentos e respostas. Ele é um grande exemplo a se seguir. Obrigada!!

Desreguladores Endócrinos

Este é um tema que todos sabemos um pouco, mas que nunca buscamos conhecer mais profundamente. Pelo menos é isso que sinto quanto falamos de disreguladores hormonais. Então resolvi escrever um pouco sobre o assunto de forma a trazer mais  atenção a ele.

Os hormônios são mensageiros químicos produzidos por células ou glândulas endócrinas e que transmitem sinais de uma célula a outra. Os hormônios trabalham em conjunto com muitos órgãos e sistemas a fim de controlar e manter a homeostase do corpo (equilíbrio interno), controlando os níveis de energia do corpo, a reprodução, o crescimento, o desenvolvimento, e as respostas ao ambiente, ao stress e lesões. Portanto, como o nome já diz, os desreguladores endócrinos podem interferir nos sinais hormonais do nosso próprio corpo devido e consequentemente mexer com o funcionamento normal do nosso organismo.

Os desreguladores endócrinos são encontrados em alimentos, bebidas, remédios, pesticidas, e cosméticos. Assim, a exposição a eles pode se dar através da alimentação, do ar, da pele, e da água.  Alguns produtos químicos que tem desreguladores hormonais, como é o caso do pesticida DDT, das dioxinas e dos bifenilos policlorados (BPCs), são muito persistentes e demoram a se degradar no meio-ambiente, o que os torna potencialmente perigosos durante muito tempo.

Os desreguladores hormonais podem interferir no equilíbrio natural do corpo de três maneiras. Primeiro, eles podem imitar hormônios que são produzidos naturalmente pelo nosso organismo, como o estrogênio, o androgênio, e os hormônios da tireoide,  potencialmente produzindo estimulação excessiva desses hormônios no nosso organismo. Ou eles podem se ligar aos receptores das célula e bloquear o hormônio produzido pelo nosso corpo de se ligar a essa mesma célula, impedindo o corpo de responder apropriadamente a estímulos hormonais. Por fim, eles podem também interferir ou bloquear a forma natural com que os hormônios são produzidos pelo corpo, alterando o seu metabolismo no fígado, por exemplo.

Quem são eles?

•   DES (Diethylstilbestrol) é uma forma sintética do hormônio feminino estrogênio. Costumava ser prescrito para mulheres grávidas, entre os anos 1940 e 1971, a fim de evitar aborto espontâneo, trabalho de parto prematuro, e outras complicações inerentes a gravidez. O uso de DES foi interrompido após estudos terem comprovado que ele não era eficiente na prevenção destes problemas. Além do mais, outros estudos demonstraram que a exposição ao DES aumentava as chances do desenvolvimento de câncer cervical, de mama e adenocarcinoma. Também comprovou-se que mulheres que tomaram DES durante a gravidez tiveram um aumento no risco de desenvolver câncer de mama.

•   As dioxinas são grupos de compostos químicos, poluentes ambientais! Elas são encontradas em todo o mundo, no meio ambiente e se acumulam na cadeia alimentar, principalmente nos tecidos adiposos (de gordura) de animais. Mais de 90% da exposição humana a dioxina se dá através da alimentação, em especial na alimentação a base de carnes, laticínios, peixes e mariscos. Este produto químico altamente tóxico pode causar problemas reprodutivos e de desenvolvimento, danificar o sistema imunológico, interferir com a ação dos hormônios e também causar câncer.  O feto em desenvolvimento é ainda mais sensível ao contato com as dioxinas. O recém-nascido, com o rápido desenvolvimento dos órgãos, podem ser mais vulneráveis certos efeitos.  Algumas pessoas, ou grupo de pessoas, podem ser expostos a altos níveis de dioxina devido a sua alimentação ou pelo seu tipo de profissão. Por exemplo, os amantes da carne e aqueles que trabalham na indústria de celulose são mais vulneráveis a exposição a dioxina. Qualquer pessoa que se alimente como um típico americano irá consumir 93% da sua taxa de dioxina através do consumo de carnes e laticínios (23% vem somente do leite e de laticínios; a outra parte vem da carne vermelha, de peixes, porco, aves, e ovos). A melhor maneira de evitar o contato e exposição as dioxinas é reduzir ou eliminar o consumo de carnes e laticínios.

•   BPC’s (Bifenilos Policlorados) pertence a uma grande família de produtos químicos  criados pelo homem que são conhecidos como hidrocarbonetos clorados. Os BPCs eram usados em centenas de produtos industriais e comerciais. Apesar deles não serem mais produzidos para venda nos EUA, os BPCs podem estar presentes em produtos e materiais fabricados antes de ter sido proibido em 1979. Alguns produtos que podem conter BPCs são: transformadores elétricos, reguladores de voltagem, interruptores, óleos usados em motores e em sistemas hidráulicos, isolantes de fios, plásticos, papel-cópia sem carbono,  revestimentos de assoalhos, entre outros. Já foi comprovado que as BPCs causam câncer em animais e também uma série de efeitos na saúde do homem incluindo efeitos no sistema imunológico, sistema reprodutor , sistema nervoso, sistema endócrino, toxicidade hepática , colesterol alto e pressão arterial elevada.

•   O DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) foi o primeiro dos inseticidas modernos a ser desenvolvido, fato que ocorreu nos anos 1940. Foi a principio usado, com grande sucesso, no combate a malária, ao tifo, e a outras doenças derivadas de picadas de insetos, pelos militares e também pela população civil, assim como também foi usado para o controle de insetos na produção agrícola e pecuária, instituições, casas privadas e jardins. Diante da rápida aceitação que o DDT teve como pesticida, nos Estados Unidos e outros países, isso levou ao desenvolvimento de resistência ao mesmo por parte de muitas espécies de pragas de insetos. Hoje em dia o DDT é classificado por autoridades norte-americanas e internacionais como um produto cancerígeno. Esta classificação é baseada em estudos com animais de laboratório em que alguns deles desenvolveram tumores no fígado. Sabe-se que o DDT  é muito persistente no meio ambiente, também se acumula em tecidos adiposos e pode percorrer longas distancias na atmosfera. Pelo fato do DDT ter sido descontinuado nos EUA, a sua concentração no meio ambiente e nos animais diminui. Porém, devido a sua propriedade persistente, ainda hoje continuamos a ingerir resíduos de DDT que vem do próprio meio ambiente.

•   DEHP (ftalato de di-2-etilhexila) é um produto químico com elevado volume de produção, usado em embalagens de alimentos, em alguns produtos infantis, e também em alguns equipamentos hospitalares de PVC. O DEHP pode oferecer risco no processo de desenvolvimento, em especial nos bebes do sexo masculino que esteja em estado crítico de saúde.

•   BPA (Bisfenol A) é um produto químico produzido em larga escala para ser usado principalmente na produção de plásticos de policarbonatos e resinas epóxi. Este químico sintético, cujos efeitos são similares aos do estrogênio, é usado em produtos como mamadeiras, garrafas de água, lentes de contato, equipamentos hospitalares, brinquedos, CDs e DVDs, telefones celulares, equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos, equipamentos de segurança para esporte, aviões, e carros. O forro da maioria das latas de bebidas e alimentos é feito com resina epóxi. Adesivos, e pintura de automóveis também são feitos de BPA. Ele também é encontrado em revestimentos dentários e extintores de incêndio. Estudos indicam que as crianças são as mais vulneráveis aos efeitos do BPA, que atinge o cérebro, o comportamento, e a próstata. Os pais devem ser os responsáveis por minimizar a exposição a esse produto químico. Para isso, não use o microondas para aquecer alimentos embalados em objetos de plástico, reduza o consumo de enlatados, sempre dar preferencia a objetos de vidro, porcelana ou aço inoxidável para armazenar alimentos, principalmente aquecidos e líquidos. Só use mamadeiras que tenham 0% de BPA!!!! Alguns, mas não todos, os objetos plásticos são marcados com códigos de reciclagem. Se tiver marcado com o numero 3 ou 7 podem conter BPA .

•   Fitoestrogênios são substâncias naturalmente presentes nas plantas que age de forma semelhante ao estrogênio. O estrogênio é um hormônio necessário para a procriação e está relacionado a saúde dos ossos e das condições cardíacas em mulheres. Entretanto, muita exposição a estrogênios ao longo da vida está diretamente relacionada ao aumento de risco de câncer de mama. Já foi constatada a presença de estrogênios em 300 alimentos. A maioria dos alimentos que contém fitoestrogênios pertence a uma dessas três classes: as isoflavonas, as lignanas ou os coumestans. A principal fonte alimentar a conter fitoestrogênios do tipo isoflavonas são a soja e seus subprodutos. As lignanas são encontrados em alimentos ricos em fibras, como farelo de cereais, feijão e sementes de linhaça. Os coumestan são encontrados em diversos grãos, como ervilhas, feijão e favas. Se consumidos com moderação e nos seus estados naturais, estes fitoquímicos podem trazer grandes benefícios à nossa saúde. Só são prejudiciais quando consumidos em grandes quantidades, mais processado e de forma isolada ou concentrada.

Aos interessados na relação do câncer de mama e a soja, segue um resumo excelente, escrito pela Dr. Melina Jampolis sobre o texto da especialista em nutrição Rachel Beller.

“Beller explained that while phytoestrogens are similar to human estrogens, their effect on human estrogen levels has not been well-researched because plant estrogens are 1,000 times weaker than the estrogen produced in our bodies.    Many studies suggest that soy isoflavones’ estrogen-like effects are probably too weak to have any significant consequence on breast tissue in healthy women – that includes breast cancer survivors.  

Regarding the association with breast cancer, Beller points to a 2011 study published in Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention that found soy to be safe and favorable, even for breast cancer survivors, when eaten in its natural, unprocessed state – for example, tofu, tempeh, edamame, miso soup. In fact, experts agree that fermented soy (miso, tempeh) is good for you. The fermentation process alters the chemical makeup of soy, which reduces the level of isoflavones by as much as 300%. Therefore fermented soy foods have three times less of the chemical in question.

While this study does not conclusively establish the safety of soy, phytoestrogens aside, soy is not only an excellent source of heart healthy plant-based protein, which is encouraged in the latest dietary guidelines for Americans, it also contains dozens of nutrients that also appear to help fight cancer development. These nutrients can protect cells from becoming damaged, encourage faulty cells to die instead of reproducing, regulate cell growth and even improve cell communication. These are all things that help strengthen your body against cancer and heart disease.

 A study has also shown that consumption of soy early in life may help protect against breast cancer later in life, even if it may be more questionable for post-menopausal women. What’s also noteworthy is that Asians have been eating soy foods in large amounts for centuries, and their traditional soy-rich diets are associated with lower risks of breast and prostate cancer than Western diets. Beller goes on to say that the “bad rap” that soy’s been getting is due to the fact that when we hear something’s “good for you,” we process it to the max, extract the good stuff and concentrate it, which basically makes it lose its original identity. Skip the processed soy foods and supplements, especially if you have a history of breast cancer.

The bottom line: If you have no history of breast cancer, there is no known high or harmful amount of phytoestrogens, and foods such as unprocessed soy are an important part of a healthy diet.

 

Foto ilustrativa retirada do Google.

Alguns critérios para uma Boa Alimentação

Aqui, apresento alguns cuidados importantes para manter uma boa saúde com a boa alimentação. A ideia inicial eram 10 frases, mas não consegui deixar as outras de fora, são muitas coisas que fazem a diferença!!! Se conseguir adquirir alguns desses hábitos já é um grande ganho em direção a uma vida mais saudável. Leia e reflita!!!

1)     Manter o pH do sangue alcalino com uma alimentação baseada em plantas, grãos e feijões.
2)     Comer devagar e mastigar muito bem os alimentos.
3)     Evite beber líquido nas refeições e opte por chás digestivos após as refeições.
4)     Quantidade altera a qualidade dos alimentos– a diferença entre o remédio e o veneno está na dose.
5)     Coma quando estiver com fome!
6)     Troque o supermercado pela feira.
7)     Controle a ingestão de sal e água.
8)     Auto conhecimento – perceba como você se sente após comer certos alimentos.
9)     Compre alimentos orgânico e locais sempre que possível
10)   Restrinja ao máximo produtos industrializados, processados, congelados, e com excesso de aditivos químicos. (açúcar branco, farinha branca, gordura hidrogenada e trans, refrigerantes, margarinas, embutidos, sucos industrializados, enlatados). Procure sempre alimentos frescos, conservas, sopas, sucos caseiros e produtos de origem orgânica sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos, antibióticos, hormônios e aditivos sintéticos. LEIA O ROTULO ANTES DE COMPRAR ITENS INDUSTRIALIZADOS.
11)   Use cereais (arroz, painço, trigo, milho, aveia, centeio, cevada, quinoa e amaranto) e farinhas integrais. Enriqueça farinhas brancas com cereais e sementes. Varie o consumo de cereais durante a semana.
12)   Prefira a fruta in natura do que seu suco. E evite consumí-las durante a refeição ou como sobremesa para não atrapalhar na digestão.
13)   Não cozinhe os alimentos, principalmente os vegetais, em excesso. Prefira cozinhá-los no vapor e reutilizar a água de cocção para não perder suas vitaminas.
14)    Evite leite e queijos pasteurizados, dão preferência a leites e derivados crus e/ou orgânicos. Caso não haja uma restrição nutricional do consumo de leite, prefira os seus produtos fermentados como o iogurte, kefir e a coalhada e os queijos feitos a partir do leite cru como queijo de minas curado da Serra da Canastra.
15)   Não substitua a manteiga por margarina. Use manteiga com moderação nos  pães integrais dentro de uma dieta rica em verduras, frutas e cereais integrais. Nunca frite a manteiga, prefira a gordura do coco e os óleos vegetais.
16)   Consuma carnes em geral (peixe, frango, vaca, porco…) e ovos com moderação e evite combiná-los com os feijão numa mesma refeição pois também são fontes de proteína e podem atrapalhar a digestão. Aprenda a utilizar a carne como o tempero do prato e nao como item principal do prato.
17)   Use com moderação sal marinho, açúcar mascavo, mel e melado. Evite o sal e açúcar refinado.

http://gnt.globo.com/belacozinha/noticias/Os-17-mandamentos-de-Bela-Gil-para-uma-alimentacao-saudavel.shtml

Açúcar – Qual seria o mais indicado?

Os doces de uma forma geral não fazem muito bem à saúde, e eles devem ser evitados ao máximo. Mas eu sei que algumas vezes – principalmente para as mulheres durante a TPM – ansiamos por um doce. Então quando isso acontecer, qual é o açúcar mais indicado que possamos usar?

Antes de chegarmos a resposta, vou procurar explicar toda a bagunça e confusão que o açúcar refinado faz com nosso organismo.

As conseqüências da presença de carboidratos refinados na nossa alimentação (açúcar branco, arroz branco, farinha branca, etc) são devastadoras. Antes de tudo, trata-se de um alimento altamente ácido que, a fim de ser digerido, precisa que alguns minerais (especialmente o cálcio) sejam retirados de alguns órgãos (especialmente dos ossos) a fim de ajustar o pH do sangue e trazê-lo para suas taxas normais. O pH sanguíneo normalmente varia de 7,35 a 7,45; quando sai dessa faixa, pra cima ou pra baixo, as nossas células não conseguem trabalhar corretamente, e se nada for feito para corrigir, acabamos entrando em coma e/ou morrendo. Mas, nosso organismo é muito inteligente e ele fará tudo que puder para manter o pH sanguíneo dentro da faixa correta. Quando ingerimos algum alimento muito ácido, como açúcar refinado, por exemplo, nosso organismo se utiliza de um mecanismo para manter o pH em níveis saudáveis; este mecanismo consiste em retirar cálcio, que é um mineral super alcalino, de nossos órgãos afim de baixar a acidez que o açúcar refinado produz. Também, carboidratos refinados elevam as taxas de açúcar no sangue que pode levar o pancreas a secretar mais insulina no organismo, dessa forma colocando muito trabalho neste órgão e gradativamente faz com que ele páre de produzir insulina em quantidades suficientes, ou até mesmo fazer com que as células se tornem resistentes a insulina. Portanto, levando o organismo à diabete. Quando há muita insulina na corrente sangüínea causada pela alta taxa de glicose no organismo (hiperglicemia), muita glicose acaba entrando nas células causando uma grande queda da taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia). Durante o periodo de hiperglicemia o corpo recebe sinais para armazenar gordura. E durante a hipoglicemia, o corpo sente fome, treme, fica fraco, nervoso e pede por mais doce. Isso cria um ciclo vicioso que desequilibra o funcionamento do pancreas, as taxas de energia e as mudanças de humor. Isso também deixa as pessoas mais propícias a ganharem peso, ou ao menos não permitem a perda de peso, porque o organismo está o tempo inteiro armazenando gordura ou sentindo fome! Então é muito importante evitar carboidratos refinados (açúcar, farinha, massa, pão…) de forma a manter as taxas de açúcar constante, a mente feliz e o corpo elegante.

É bem provável que você já tenha visto alguns alimentos industrializados fazerem menção ao índice glicêmico (IG) do alimento. O IG exibido na embalagem de alguns produtos significa simplesmente o quanto o produto vai elevar as taxas de açúcar na sua corrente sanguínea. Um IG baixo significa que o alimento não aumenta muito o nível de glicose no sangue, e um IG alto significa que o alimento eleva muito o nível de glicose no sangue.  Porém o índice glicemico não te informa as outras reações que o produto pode causar no seu organismo. Por exemplo: o Nectar de Agave tem um IG baixo, de apenas 15-30. Mas o seu teor de frutose (açúcar da fruta) varia de 75-95% (dependendo do quanto ele foi processao), o que é um percentual muito elevado de frutose.

Portanto não deixe ser enganado pela tabela do IG, pois a frutose tem um IG bem baixo já que ela é metabolizada pelo organismo de uma maneira diferente da qual a glicose é metabolizada. A frutose tem que passr primeiro pelo fígado, onde ele vai converter essa molécula para glicose e assim joga-la na corrente sangüínea. E o processo pelo qual a frutose é convertida pelo fígado em glicose é o que o faz trabalhar mais que o normal, levando ao que se chama de fígado-gordo, e ao aumento das taxas de colesterol e de triglicerídeos. Por esse motivo, mesmo que um produto tenha o IG bem baixo, ele ainda tem grande impacto sob o funcionamento do organismo principalmente o fígado. Dessa forma, se a glicose faz com que o pâncreas trabalhe além do normal, e a frutose ataca o fígado, o que nos resta?

Bem, quando a glicose é acompanhada de fibras, gordura, vitaminas e minerais, ela é libera de forma lenta e gradativa, o que evita o pico de açúcar no sangue. Assim como quando a frutose está acompanhada de fibras, o fígado não tem que trabalhar tanto. Então, para que o açúcar seja considerado bom ele precisa:

•    Não ter muita frutos na sua composição e deve vir acompanhado de vitaminas, minerais e fibras.

Os produtos abaixo contém altas doses de frutose, são altamente processadas, e são calorias vazias (fornecem nada além de carboidratos – glicose e/ou frutose). Se consumidas frequentemente e/ou em grandes quantidades podem levar ao aparecimento do câncer, problemas no fígado, diabetes, doenças cardíacas, imunidade baixa, só para citar alguns.

•   Xarope de milho com alta taxa de frutose = High fructose corn syrup – HFCS

•   Xarope de milho = Karo

•   Açúcar branco = Sacarose

•   Açúcar invertido = glicose + frutose

•   Frutose

•   Agave

Os tipos de açúcar abaixo são escolhas muito mais saudáveis que os anteriores. No entanto, não devem ser usados de forma rotineira. Sugiro que os use no preparo de um bolo ou torta para ocasiões especiais como festas de aniversario, comemorações ou apenas para dar aquele “tchan” em algum molho ou prato.

•   Malte de cevada

•   Xarope de arroz integral

•   Rapadura

•   Açucar mascavo

•   Açúcar do coco

•   Maple Syrup

Segue abaixo a lista dos adoçantes que considero os melhores. Portanto, acredito que açúcar é açúcar, e qualquer forma de doce concentrado não é legal para o organismo em grande quantidade. Então não importa muito qual o tipo de açúcar que usamos, mas sim a quantidade e a freqüência com que o ingerimos. Porém os 3 adoçantes que cito abaixo têm algumas propriedades medicinais ou são altamente nutritivos que vale a pena os ingerir. Estes são aqueles que você deve ter em casa para adoçar qualquer coisa:

•    Melado de cana não-sulforizado (não recebe acido sulfúrico no processo onde o mesmo é retirado da cana de açúcar) – Muito rico em cálcio, ferro, cobre, magnésio, fósforo, potássio e zinco. É também um alimento alcalino.

•    Mel natural cru (não pasteurizado ou processado) – contém a pólen da abelha, própolis, antioxidantes, enzimas, algumas vitaminas e minerais, e possui também propriedades antibióticas. Não aqueça o mel cru senão ele perde todas as suas propriedades maravilhosas! Então, se for fazer um bolo ou algo que vá ao fogo/forno, prefira usar o melado.

•    Estévia natural – esta planta é um adoçante natural, com praticamente zero caloria e carboidrato (índice glicêmico 0). Mas seja cuidadoso quando for comprar a estévia para não escolher marcas que sejam altamente processadas, pois muitas vezes a estevia é misturada com outros adoçantes artificiais. A estévia natural confiável é aquele pozinho verde que se encontra de vez em quando nas lojas de produtos naturais.  

Mas não esqueçam que qualquer forma de açúcar concentrado (todas acima) devem ser consumidas com moderação. Isso quer dizer que, não podemos comer uma torta inteira só porque ela foi feita com melado. Um pedaço já é suficiente!!! E aos poucos vamos assim aprendendo a comer menos e menos açúcar concentrado… de qualquer tipo!